LOS ANGELES, 1 de abr de 2011 às 13:46
Jonathan Lin, Diretor da Atiqtuq, a companhia produtora do gibi ao estilo mangá "Habemus Papam" que conta a vida de Bento XVI desde sua eleição, assinalou que este projeto mostra que "a Igreja não teme a modernidade nem a cultura em mudança".
Em declarações aos organizadores da JMJ Madrid 2011 onde serão distribuídos 300 000 exemplares do gibi em inglês e castelhano, Lin assinala que este tipo de formato "é considerado uma das exportações mais bem-sucedidas do Japão".
"O mangá cobre uma grande quantidade de temas e muitos gêneros. Queremos usar o mangá como uma ferramenta para mostrar aos jovens e ao mundo que a Igreja não lhe teme a modernidade nem a cultura que muda", disse.
Além disso, acrescentou, a Igreja "não teme usar, neste caso, novas formas de meios para chegar aos jovens ali onde se encontrem".
O gibi, escrito por Gabrielle Gniewek, um estudante da John Paul the Great University (JP Catholic) de San Diego, Califórnia, Estados Unidos, busca "apresentar o Papa Bento XVI àqueles que poderiam não saber muito sobre ele, exceto que é a cabeça da Igreja Católica".
A idéia de fazer um gibi sobre o Santo Padre surgiu porque este estilo "experimentou um crescimento explosivo em todo mundo, com milhões de crianças e adultos fazendo-se fãs deste modo de apresentar as coisas que se originou no Japão".
"Habemus Papam" foi apresentado dias atrás em Madrid. Conta a vida do Papa desde que foi eleito como Sucessor de São Pedro de uma "maneira novidadeira, diferente e atrativa".
Jonathan Lin disse também que o objetivo do gibi é "chegar a muita gente em um formato atrativo para transformar nossa cultura e despertar o interesse no Papa (sua relação com João Paulo II) e sua mensagem aos jovens".